terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eu te amo hoje

     Oi fãs! Voltei aqui pra falar de mais um assunto chato e saturado dentro das vossas mentes. O amor. Não ele propriamente dito, mas das pessoas que usam o amor de maneira indevida.

    Alguns amores me fazem acreditar que a sorte existe e que a vida pode sim ser um conto de fadas. Outros me assustam, e alguns infelizmente me causam pena. O que é isso que eles chamam de amor? 
Eu já disse anteriormente em algum texto desse blog (e se você ainda não leu, deve fazer isso agora, porque eu estou te odiando nesse momento), eu já afirmei que eu nunca vivi o amor, eu nunca amei de verdade. E eu torço sinceramente pra que essa minha tese seja verdadeira.
     Eu não sei exatamente o motivo, mas algumas pessoas se entregam a sentimentos  tão ridículos, (desculpe mas eu não quis ser gentil) e chamam esse sentimento não nojento e sem sentido de amor. AMOR? Ahh! Me poupe! Eu acredito na paixão, no encantamento, no ciúme descontrolado... Mas não venha me dizer que é amor, não venha jurar amor eterno a alguém que você nunca viu na sua frente, ok? Não passe esse vexame.
Quando é todo dia, olho no olho, já é difícil afirmar que é amor... Mas, é melhor mudar o assunto, vão dizer que é pessoal.
     Essa semana eu estava discutindo com um amigo, que eu amo, e foi basicamente isso:

B. Delmondes.: Você precisa acreditar mais nas coisas... Amor pode não existir completamente... Mas existe alguém que te  faça sorrir, e te faça bem, logo, é quase amor.
' Mands: mas que vai pisar  na bola com você, é mais fácil esperar o erro  do que sonhar com a perfeição, eu acho que dói  menos.
B. Delmondes.: Se tu espera o erro, nunca vai ter nada. Nem ao menos um segundo de felicidade. Pois já vem com o pé atrás.
 ' Mands: Pode ser.Mas, eu acho melhor assim. De que adianta ter um segundo de felicidade e depois a pessoa fode com tudo?
B. Delmondes.: Sim, Eu penso igual, em partes. Sempre prefiro dizer: "Te amo agora, até quando eu não sei." Do que "te amo pra sempre" Ninguém manda no coração.

    Eu não sei se isso mudou minha opinião, mas tenho certeza que me deu um outro ângulo de visão. Eu já "amei", (vamos usar esse verbo daqui pra frente, mesmo eu não acreditando na existência dele na minha vida) já amei muitas coisas temporariamente e até que foi bom. Deve ser mesmo melhor assim, essa sinceridade. Eu já amei o cara mais feio da rua, feio mesmo, mais feio que bater na mãe. Já amei um cara que tinha que o dobro da minha idade. Já amei um cachorro que fazia xixi no meu travesseiro, já amei iogurte de morango com Clube Social, já amei escrever com emoticons no msn, já amei bate papo da Uol, ok, esse eu nem amei. Eu amei meu cabelo vermelho, amei uma calça jeans verde musgo, já amei dançar axé no pátio da escola. Já amei o que não deveria e quem eu não podia amar, eu já provavelmente até amei você, leitor. Ou não.
    É aí que eu provo que o amor desse jeito que você e que quase todos conhecem eu também já amei. Já amei o amor banalizado. Agora, o meu amor, aquele pra vida toda, aquele do comercial de margarina, esse amor ainda não amei. E pra falar a verdade, prefiro ser assim, não amar e não ser amada por esse amor que você ama. O amor que eu acredito (ou idealizo) pode até não existir, mas estou aqui, esperando.

Um comentário:

  1. Maôe..."Já amei o que não deveria e quem eu não podia amar, eu já provavelmente até amei você, leitor. Ou não."(sic)

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