sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cheia de um vazio


Eu já comecei a escrever esse texto algumas vezes. 

     Mas hoje,definitivamente não ta sendo um dia fácil.
     Aliás, faz uns dias que as coisas estão estranhas. Estranhas não, as coisas são as mesmas. Talvez a minha maneira de vê-las é que tenha mudado. Ou não. Ah, sei lá.
     É mais um fim de semana monótono, e tedioso. Ok, eu sei que ainda é sexta, mas eu sei também que a chance das coisas mudarem é quase inexistente. Sinto meu coração bater tão apertado no peito, que parece que a qualquer descuido meu, ele vai parar e me deixar na mão. Vai desistir.

E isso dói. Dor física mesmo. Fazia muito tempo que eu não sentia isso.
    Fazia tempo que eu não tocava em assuntos enterrados, porém dolorosos. Fazia tempo que eu não chorava no colo de um amigo.. Fazia tempo que eu não me permitia sequer pensar em viver os riscos que uma paixão nos obriga a viver.
      Fazia tempo também que não chovia, e caramba, que chuva! A chuva castiga os dias de fossa, né? Acho que só acontece comigo e com as mocinhas dos filmes. Meu final feliz, cadê? É nessas horas que eu me culpo por estar vivendo esse momento dessa maneira. Eu escolhi assim, e ele me disse isso faz poucas horas.
     Ele está certo, que ódio! Dessa vez ele tem razão. Eu fiz a escolha. E a concretização dessa escolha dói tanto que parece uma despedida. Eu detesto despedidas, mas quando não tive escolha, já sobrevivi a muitas. Chega de falar de escolhas, o fato está consumado.
     Quando pensei em escrever, não sabia que ficaria tão dramático. Mas como poderia ser diferente, se esse texto nada mais é do que um desabafo, um desabafo de uma menina mulher, agora tão menina... Tão insegura e medrosa, e talvez arrependida..
     Mas também não posso pensar nisso, arrependimento não vai ajudar em nada agora.
     Por hoje ainda ser sexta-feira, eu não sei como terminar esse texto. O desfecho que eu apresentar aqui, pode não ser o mesmo da vida real. E eu vou torcer pra que seja diferente. Eu não faço questão do cavaleiro destemido, muito menos do cavalo branco..


Mas um beijo na chuva cairia como uma luva pra esse romance.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sem nome

Agora são exatamente 23:17, já faz um tempo que eu desliguei o computador e estou aqui pensando no blog que eu acabei de ressuscitar. Essa deve ser a 15ª vez que eu dou vida a um blog. Ok, talvez só a 5ª. Mas, o que interessa (ou não) é que eles sempre morrem, como um lindo peixinho dourado.
No começo é legal, mas depois os assuntos faltam e o coitado cai no esquecimento. Meus blogs sempre tiveram temas, talvez por isso que acabaram morrendo.
Esse blog também tem um tema. Um tema muito interessante: o meu ponto de vista sobre todas as coisas que eu achar legal escrever aqui. Mesmo que ninguém mais ache legal. Se você insistir em ler todas as resenhas que serão depositadas aqui, com o tempo você poderá me odiar ou adorar, denunciar ou mostrar pra um amigo, rir e chorar com as histórias dessa menina mulher. Pode se apaixonar por mim.
Faça-o.


Eu vou continuar alimentando meu peixinho dourado.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Deixa a Vida me levar...



Nossa, quanto tempo que eu não escrevo nada aqui. Tô super sem tempo e..
Mentira, eu não quis escrever nada porque sabia que ninguém iria ler.
Mas, as coisas mudaram. RÁ!
Agora eu tenho mais uma leitora, a Nat, e por ela e pra ela que eu vou escrever alguma coisa aqui hoje.

Cara, pior é que eu disse a ela que faria a postagem, mas não tenho ideia do que escrever.
Eu não sei quando a Nat me conheceu, mas sei quando eu a conheci, já é um bom começo. Não, definitivamente não foi um bom começo. Putz! Foi uma derrota.
Nossa história na realidade tem dois começos, e ambos foram, digamos, impactantes. Mas não é isso que eu quero tratar aqui. Quero na verdade deixar claro que a história não tem um final.

Que melação hein? Cadê a graça da postagem?

 Nem tudo são flores não, amigos. Ela já me fez beber horrores. Ôrra se fez. Mas ela lembra dos meus aniversários, todos eles, no longo desse um ano de amizade. E eu nunca lembro dos dela. Ela me 'apresentou' o lado bom de Maria Gadu, e eu apresentei a ela a melhor música do Lenine.
Eu canto pra ela e prefiro que ela não cante pra mim, só se ela estiver muito bêbada, é divertido demais. Ela sabe de todos os meus namorados, e eu ouço todas as situações hipotéticas dela com atenção.
Ela é medrosa, ciumenta, perfeccionista, meio tarada, gosta de Maria, de Marisa, de Ana, de Cássia e de Adriana. Ela manda sms de madrugada, é brava, chorona, escorpiana e linda. E eu? Sou exatamente igual.

Vida, obrigada por entrar e ficar no meu caminho e no meu coração.